Praticante que morreu após cair de cerca de 50 metros de altura na Chapada dos Veadeiros não estava preso ao highline, diz associação
28/07/2025
(Foto: Reprodução) Praticante de highline morreu ao cair de uma cachoeira na Chapada dos Veadeiros
O praticante de highline Gustavo Guimarães, de 29 anos, que morreu após cair de uma altura de 50 metros na Cachoeira da Usina, localizada na Chapada dos Veadeiros, usava o colete de segurança no momento da queda, mas o equipamento não estava preso, segundo a Associação Internacional de Slackline (ISA, na sigla em inglês). Ao g1, o delegado Rafael Rossi explicou que a polícia acredita que o equipamento tenha se soltado ou que o praticante tenha esquecido de conectar a corda de segurança.
O highline é uma modalidade do slackline, que consiste em atravessar fitas esticadas, mas no caso do highline, é feito em grandes alturas. De acordo com amigos da vítima, Gustavo sempre utilizava os equipamentos de segurança.
O acidente aconteceu na sexta-feira (25), em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O delegado afirmou que esteve no local e, como não houve indícios de crime, o caso não será investigado pela Polícia Civil. Após a queda, a Polícia Científica foi acionada, e as circunstâncias do acidente só poderão ser comprovadas por meio da conclusão da perícia.
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Ainda de acordo com a associação, Gustavo havia atravessado o caminho na corda, mas enquanto voltava, acabou caindo e não conseguiu se segurar no equipamento.
"A fatalidade aconteceu porque Gustavo não estava preso no highline. No dia 25 de julho de 2025, Gustavo estava sozinho na linha suspensa na cidade que fica a 300 km de Brasília. Turistas que passavam pelo local viram ele andando para o outro lado, onde a corda foi encontrada. Ao voltar, ele caiu e tentou se segurar na correia, mas não conseguiu", escreveu a associação.
A associação destacou que esquecer de prender o equipamento de segurança é o maior causador de mortes no esporte.
Comoção
Gustavo Guimarães morreu após sofrer uma queda enquanto praticava highline, em Goiás
Reprodução/Redes sociais de Gustavo Guimarães
Segundo a associação, Gustavo era um praticante amado pela comunidade brasileira do slackline, tendo trabalhado em grandes projetos. A nota destacou que o praticante trabalhou em muitos eventos do esporte como monitor e montador, sendo um membro ativo que promovia acesso e incentivava muitos a praticarem o highline.
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Gustavo praticava o highline desde 2020. Nas redes sociais, internautas e praticantes do esporte lamentaram a morte nas redes sociais de Gusta, como era conhecido.
"Um espírito livre e uma alma leve. Esse era o Gusta, um querido. Vá em paz, amigo, e desbrave o outro lado com todo o brilho que você carrega", comentou um internauta.
Pedro Paulo de Oliveira contou ao g1 que o amigo era uma pessoa querida e muito gentil.
"Ele era muito querido. A comunidade do highline mundial está de luto. É uma comoção geral. Jovem, aventureiro, espírito livre. Sempre sorrindo e gentil, assim era conhecido pela galera", afirmou.
De acordo com a nota de despedida publicada nas redes sociais da vítima, o velório aconteceu na manhã de domingo (27), e o sepultamento foi realizado às 17h do mesmo dia, em Ouro Branco (MG).
ENTENDA O CASO | Homem morre após queda de cachoeira na Chapada dos Veadeiros
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