Brasil e grupo de países discutirão na Colômbia aplicação de medidas a Israel para frear a guerra

  • 12/07/2025
Delegações de países como China, Qatar, Portugal, Chile, Uruguai, Bolívia, Argélia, Turquia e Líbano já confirmaram presença na conferência, que também contará com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). O governo brasileiro foi convidado e vai participar de uma reunião ministerial de emergência convocada por Colômbia e África do Sul para discutir medidas concretas sobre o Estado de Israel, em resposta à guerra promovida na Faixa de Gaza. O encontro será realizado nos dias 15 e 16 de julho, em Bogotá, capital colombiana. Segundo apurou a GloboNews, o embaixador do Brasil na Colômbia, Paulo Estivallet de Mesquita, deve representar o país na condição de observador, uma vez que o chanceler Mauro Vieira estará em viagem oficial à Guiné-Bissau no mesmo período. Delegações de países como China, Qatar, Portugal, Chile, Uruguai, Bolívia, Argélia, Turquia e Líbano já confirmaram presença na conferência, que também contará com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). Articuladores da reunião defendem que os países participantes se unam em torno de uma resposta coordenada para pressionar Israel a cessar os ataques e conter a crise humanitária entre os palestinos. Eles argumentam que é necessário ir além das condenações simbólicas e adotar medidas concretas, amparadas pelo direito internacional. Os mesmos organizadores afirmam que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é alvo de um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) desde o ano passado, mas que segue impune e promovendo o que classificam como "atrocidades" na Faixa de Gaza. 🔍O TPI é uma corte permanente que julga crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Sem força policial própria, depende da cooperação dos países membros para prender os suspeitos. EUA anunciam sanções contra quatro juízes do TPI Grupo de Haia Colômbia e África do Sul organizam a reunião como copresidentes do Grupo de Haia, criado em janeiro de 2024. O bloco inclui também Bolívia, Cuba, Honduras, Malásia, Namíbia e Senegal. A fundação ocorreu durante um encontro em Haia, na Holanda, promovido pela organização Progressive International. O objetivo declarado do grupo é coordenar ações legais e diplomáticas contra violações do direito internacional cometidas por Israel. “Tomaremos medidas eficazes para pôr fim à ocupação israelense do Estado da Palestina e remover os obstáculos ao direito do povo palestino à autodeterminação, incluindo o direito a um Estado independente”, diz a declaração de fundação assinada pelos oito países-membros. Convite de Gustavo Petro Em artigo publicado na terça-feira (8) no jornal britânico The Guardian, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, comentou a articulação da reunião e fez um apelo direto pela participação de outros países. “O convite está aberto — e é urgente”, escreveu. “A escolha diante de nós é dura e implacável. Podemos nos manter firmes na defesa dos princípios jurídicos que buscam prevenir guerras e conflitos, ou assistir impotentes ao colapso do sistema internacional sob o peso de uma política de poder sem controle”, afirmou Petro. “Para os bilhões de pessoas no sul global que dependem do direito internacional para sua proteção, não há nada mais importante em jogo. O povo palestino merece justiça. O momento exige coragem. A história nos julgará severamente se falharmos em responder ao seu chamado”, finalizou.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/07/12/brasil-e-grupo-de-paises-discutirao-na-colombia-aplicacao-de-medidas-a-israel-para-frear-a-guerra.ghtml


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