Cinco rodovias do Sul de Minas estão entre as piores do estado, diz pesquisa da CNT
18/12/2025
(Foto: Reprodução) Pesquisa da CNT mostra insatisfação de motoristas com as condições das estradas
Cinco rodovias que cortam o Sul de Minas estão entre as piores estradas administradas pelo estado, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
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O estudo avaliou por meio de uma metodologia própria três principais características da malha rodoviária: pavimento, sinalização e geometria, que resultaram em uma classificação geral.
Os aspectos foram analisados a partir da perspectiva do usuário quanto a conservação e a segurança das vias.
Foram classificadas entre regulares a péssimas:
MG-179 - entre Pouso Alegre e Alfenas foi avaliada como ruim no pavimento e no estado geral. A sinalização é considerada regular e a geometria foi considerada péssima.
MG-267, entre Campanha e Cambuquira o único quesito classificado como regular foi a sinalização. Todos os outros foram avaliados como ruins.
MG-460 - entre Cambuquira e São Lourenço foi considerada ruim no estado geral e no pavimento sinalização regular e geometria péssima.
MG-369 - entre Boa Esperança e Oliveira foi classificada regular no estado geral, pavimento e sinalização. A geometria foi considerada péssima.
MG-354 - entre Baependi e Cruzília foi considerada regular no estado geral, pavimento e sinalização, mas tem uma geometria ruim.
MGC-267 está entre as piores rodovias do estado, segundo CNT
Polícia Militar Rodoviária/Divulgação
No panorama geral, a pesquisa analisou 15.557 quilômetros de estradas em Minas Gerais, sendo que 34,6% foram considerados entre ótimo e bom; 37,9% são regulares e 27,5% estão entre ruim e péssimo.
Veja a classificação:
6,6% - Ótimo
28,0% - Bom
37,9% - Regular
24,2% - Ruim
3,3% - Péssimo
De acordo com o especialista em trânsito Sérgio Carvalho, faltam investimentos e educação no trânsito.
"O trânsito tem verba para manter ser seguro com uma boa rodovia, com uma boa gestão da rodovia, mas há um contingenciamento na aplicabilidade do dinheiro. A falta de investimento é agravada pelo desconhecimento usuário da via, que ele deve acionar os seus direitos porque o trânsito seguro o direito de todos e constitui dever prioritários dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito", afirmou.
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