Justiça nega pedido de senador para filmar visita a instituto socioeducativo no Acre

  • 31/10/2025
(Foto: Reprodução)
Senador acusa governo de proibir entrada em centro socioeducativo; secretaria nega A Justiça do Acre negou o pedido do senador Alan Rick (União) para ser autorizado a entrar com assessores e equipamentos de filmagem em uma unidade do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE) em Rio Branco. A decisão foi publicada na quinta-feira (30). A decisão reconheceu que o caso deve ser julgado por instâncias superiores, e não pelo Tribuna de Justiça. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Em nota, a defesa do parlamentar afirmou que a decisão trata apenas de uma questão processual, sem que haja análise, visto que o senador exerceu “de forma legítima sua função fiscalizatória” como relator da PEC 16/2025, que trata a valorização dos agentes do instituto. (Confira a nota mais abaixo) A defesa de Alan Rick afirmou ainda que o objetivo da visita ao ISE era para conhecer as instalações, ouvir os servidores e destinar recursos por meio de emendas parlamentares para a reforma do local. O senador classificou a decisão como um obstáculo ao exercício de sua função parlamentar. Na segunda-feira (27), Alan Rick publicou um vídeo no qual acusa o governo do estado de proibir sua entrada no Centro Socioeducativo (C.S.) Acre, na capital. (Entenda melhor mais abaixo) LEIA MAIS Senador relata ter sido proibido de entrar em centro socioeducativo no Acre; governo nega Apoiador de Bolsonaro, senador eleito Alan Rick tem perfis retidos em redes sociais Governo do AC exonera parentes de senador Alan Rick e faz troca na presidência da Funtac Já a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) rebateu, afirmando que a entrada com equipamentos de filmagem deve ocorrer após pedido de autorização prévio, o que não ocorreu. Após a decisão da Justiça, o presidente do ISE, Mário Cesar Freitas, explicou ao g1 que qualquer pessoa pode visitar a unidade, desde que siga os protocolos de segurança e agende previamente a entrada. “Os adolescentes têm direito à privacidade e não é permitido divulgar suas imagens”, afirmou. Questionado sobre o argumento do senador, de que outros parlamentares entraram no local e fizeram imagens, o presidente do ISE negou que isso tenha ocorrido. “Não houve imagem dos adolescentes, eles agendaram a visita e também foram acompanhados e orientados quanto aos procedimentos de segurança”, acrescentou. A decisão reconheceu que o Tribunal de Justiça não é a instância adequada para julgar o pedido e, por isso, o processo foi encerrado. O Caso deve ser julgado em tribunais superiores, em vez da primeira instância. Instituto Socioeducativo do Acre em Cruzeiro do Sul Asscom ISE-AC Troca de acusações De acordo com Rick, ele chegou ao local para uma visita e não pôde entrar com telefone celular e seus assessores parlamentares. Ainda na segunda, a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) negou que o senador tenha sido impedido de visitar ao local. Entretanto, o órgão o acusou de desrespeitar servidores e afirmou que ocorreu uma proibição inicial devido a restrições à entrada de equipamentos de filmagem sem pedido prévio de autorização. Nota da defesa de Alan Rick Esclarecemos que a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Acre trata exclusivamente de uma questão processual, sem qualquer análise do mérito do caso, que permanece inalterado. O parlamentar exerceu de forma legítima sua função fiscalizatória como relator da PEC 16/2025, que trata da valorização dos agentes socioeducativos. Conforme trecho da própria decisão proferida pela Desembargadora Relatora: “Dito isso, sem maiores considerações, indefiro a inicial mandamental, eis que reconheço a incompetência desta Corte para apreciar e julgar o writ, que não possui como parte impetrada autoridade com prerrogativa de foro, pelo que extingo o feito sem resolução de mérito, com fundamento nos artigos 6º, §5º e 10 da Lei Federal 12.016/2009 (LMS), combinados com o artigo 485, inciso I, do CPC.” Ou seja, trata-se de decisão exclusivamente processual, que não adentra o conteúdo da ação e não afasta o direito do senador. Causa estranheza e preocupação que uma decisão judicial acabe, na prática, inibindo o trabalho de um senador da República, justamente em uma matéria que visa melhorar as condições de trabalho de uma categoria essencial ao Estado. A visita ao Instituto Socioeducativo (ISE) — feita a convite do sindicato dos agentes socioeducativos — tinha caráter técnico e institucional, com o objetivo de conhecer as instalações, ouvir os servidores e destinar recursos por meio de emendas parlamentares para reforma e melhoria das condições de trabalho. O objetivo foi conhecer, avaliar e, com base nisso, garantir recursos para que o Governo do Estado invista em melhorias nas instalações físicas da unidade, conforme reivindicação legítima do sindicato da categoria. Vale destacar ainda que, para alguns parlamentares, o acesso a instituições estaduais com seus equipamentos de fotografia, filmagem e suas equipes ocorre normalmente, o que torna ainda mais inexplicável a restrição específica imposta ao senador Alan Rick. O governo deveria adotar um padrão único para todos. A forma como tudo foi conduzido deixa evidente um tratamento discriminatório e uma tentativa de impedir o exercício legítimo do mandato parlamentar por motivações políticas. Por fim, o senador reitera que continuará atuando com serenidade, transparência e espírito republicano, defendendo o diálogo institucional e o direito de fiscalizar e destinar recursos públicos em benefício da população acreana. O senador agradece e se diz satisfeito com o apoio da categoria dos agentes socioeducativos, que tem reconhecido seu trabalho e compromisso com a valorização da classe. Reveja os telejornais do Acre

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2025/10/31/justica-nega-pedido-de-senador-para-filmar-visita-a-instituto-socioeducativo-no-acre.ghtml


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