Tenente do Corpo de Bombeiros é filmado agredindo moradora durante discussão em condomínio de Manaus; VÍDEO
17/10/2025
(Foto: Reprodução) Tenente é flagrado agredindo moradora durante discussão em condomínio de Manaus
A moradora Giselle Etelvina Silva Martins, de 40 anos, denunciou ter sido agredida pelo síndico do condomínio onde mora e tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Antônio Ferreira de Oliveira Junior, de 49 anos. A agressão foi registrada por moradores na noite de quinta-feira (16) e viralizou nas redes sociais. Veja acima.
No vídeo, é possível ver o momento em que o tenente corre em direção à mulher, que está agachada, e a empurra duas vezes. Em seguida, uma pessoa que estava próxima pega um objeto do chão e entrega ao síndico, enquanto a discussão continua. Logo depois, o militar é afastado do local por outras pessoas, enquanto testemunhas o acusam de agredir a moradora.
O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), durante o plantão dos vulneráveis. O g1 tenta localizar a defesa de Antônio Ferreira de Oliveira Junior.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a confusão começou por volta das 19h, após um desentendimento entre o síndico e o marido da vítima, Deusmir Marques de Oliveira, por causa de uma obra realizada fora do horário permitido.
Giselle contou que o marido começou a filmar a situação e, durante a gravação, escorregou e caiu no chão. A vítima tentou ajudar o companheiro e pegar o celular que também havia caído, mas foi agredida pelo síndico, que tentou tomar o aparelho.
A polícia solicitou exame de corpo de delito para a mulher, e o caso segue sob investigação.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) informou que o tenente envolvido no caso já estava afastado de suas funções operacionais, atuando em função administrativa sem contato com público externo, em virtude de outro episódio relacionado a conduta.
"Diante do ocorrido na noite de quinta-feira (16/010) foi determinada pelo comando da instituição imediata instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração e adoção das sanções previstas nos regulamentos disciplinares da instituição e o mesmo seguirá afastado das funções. A Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública também acompanha o caso", diz trecho da nota.
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Reprodução/Redes Sociais
