Trump permitiu que Rússia reativasse Forças Armadas e prolongasse guerra na Ucrânia, afirmam senadores democratas

  • 06/08/2025
(Foto: Reprodução)
Donald Trump e Vladimir Putin AP Photo A negligência do governo Trump em relação às sanções da era Biden contra a economia russa permitiu que a Rússia reativasse suas Forças Armadas e prolongasse a guerra na Ucrânia, afirmam senadores democratas um relatório publicado nesta terça-feira (5). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O documento acusa o presidente dos Estados Unidos de ceder ao presidente russo, Vladimir Putin, ao retirar as sanções estabelecidas durante os três primeiros anos de conflito e o pressiona a cumprir o ultimato imposto: que Moscou e Kiev cheguem a um acordo de cessar-fogo até a próxima sexta (8). "Se Trump leva a sério o fim da guerra na Ucrânia, ele deveria começar a usar as ferramentas que já tem. Mas cada mês que ele passou no cargo sem ação fortaleceu a posição de Putin, enfraqueceu a nossa e minou os esforços da Ucrânia para pôr fim à guerra", diz o comunicado sobre o relatório. De acordo com fontes da agência de notícias Reuters, é improvável que o presidente russo ceda a Trump, e Putin mantém o objetivo de capturar quatro regiões da Ucrânia por completo: Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson. Trump ameaçou a Rússia com tarifas de até 100% - para o país e seus aliados comerciais - caso não haja uma trégua. A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, contestou o argumento dos democratas, apontando os esforços de Trump neste ano para negociar um cessar-fogo na Ucrânia: "Este presidente está tomando medidas reais para impedir a matança — levando os dois países a dialogarem pela primeira vez em anos. Ele está vendendo armas de fabricação americana para membros da OTAN e ameaçando Putin com sanções severas se ele não concordar com um cessar-fogo, porque quer trazer a paz a este conflito que já dura tempo demais". Vladimir Putin com o enviado especial dos EUA Steve Witkoff Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS Nesta quarta-feira (6), o enviado especial dos EUA Steve Witkoff se encontrou com o presidente russo em Moscou em uma tentativa de chegar a um acordo. Os detalhes do encontro, no entanto, não foram divulgados. Trump assumiu o cargo prometendo encerrar a guerra em um dia e rapidamente cedeu a Putin, alegando, sem fundamento, que a Ucrânia, e não a Rússia, era a responsável por prolongar os combates. Desde então, Trump mudou de posição, cada vez mais frustrado com a recusa de Putin em fechar um acordo, e prometeu continuar vendendo armas para Kiev. Rússia X EUA Trump diz que Índia pagará 'multa' por comprar da Rússia Nesta terça-feira (5), a Rússia endureceu suas declarações contra os Estados Unidos após o presidente americano, Donald Trump, voltar a ameaçar a Índia com tarifas maiores por causa de sua parceria comercial com os russos. O Kremlin classificou a pressão contra o governo indiano e outros compradores do petróleo do país como "ilegal" e criticou as "ameaças". Disse que todos os países soberanos têm o direito de escolher com quem estabelecer parcerias econômicas. O porta-voz do governo de Vladimir Putin também reafirmou que a Rússia não tem mais restrições sobre onde posiciona seus mísseis de alcance intermediário. Na segunda-feira (4), Moscou anunciou que estava abandonando formalmente uma moratória que impedia essa ação, e acusou os Estados Unidos de posicionar armas semelhantes na Europa e na região Ásia-Pacífico. Míssil intercontinental balístico russo Yars é lançado em exercício de guerra nuclear em Plesetsk, em 2022 Ministério da Defesa da Rússia/AP Photo LEIA TAMBÉM Quase impossíveis de detectar: conheça submarinos nucleares dos EUA, usados para ameaçar a Rússia 'Mão Morta': entenda o que é arma nuclear 'apocalíptica' da Rússia que fez EUA movimentar submarinos EUA anunciam exigência de caução de até US$ 15 mil para alguns vistos em programa piloto Rússia pede cautela na retórica após troca de ameaças nucleares com Trump Além de ameaçar Putin com sanções e tarifas de até 100%, Trump também disse que reposicionou submarinos nucleares após declarações de um aliado de Putin. A fala do presidente americano fizeram a Rússia pedir “grande prudência” nas declarações sobre armas nucleares. O porta-voz russo, Dmitry Peskov, porém, minimizou a ação americana, dizendo que esses submarinos “já estão em serviço” de forma permanente e que a Rússia não vê isso como uma escalada na tensão nuclear. VÍDEOS: mais assistidos do g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/06/trump-permitiu-russia-prolongasse-guerra-ucrania-democratas.ghtml


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